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Sejam bem vindos ao GFE Jésus Gonçalces

Este blog é destinado à divulgação da Doutrina Espírita, do Grupo da Fraternidade Espírita "Jésus Gonçalves", de suas atividades, eventos e integração entre os fraternistas e simpatizantes.

Encontrará vários artigos e mensagens acerca das temáticas existenciais e vários vídeos informativos, bem como vídeos palestras com os mais renomados oradores de nossa doutrina, na parte inferior encontrará relação dos livros espíritas sugeridos e filmes espiritualistas e espíritas, possibilitando a você a quebra de paradígmas e a conhecer verdadeiramente o que é o Espiritismo, pois o próprio Jesus nos alertou:

"Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará"
"Ammai-vos e instrí-vos"

Condições básicas para nossa evolução, através dá fé raciocianda, apoiada em seu tríplice aspecto: Ciência, Filosofia e Religião, a Doutrina Espírita nos possibilita o crescimento ascencional, por ser consoladora, esclarecedora, pacificadora , encaixando-se perfeitamente como "Consolador " prometido por Jesus.

Para quaisquer dúvidas, esclarecimentos, críticas e sugestões, mandenos um e.mail:
gfe.jesus.goncalves@gmail.com e teremos uma imensa satisfação em lhe contactar.
Muita paz e harmonia a todos.

Délcio Fonsêca Mafra

Délcio Fonsêca Mafra

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dos Espíritos

O Livro dos Espíritos - Allan Kardec

As respostas às questões apresentadas, fundamentadas em O Livro dos Espíritos (L.E.), Allan Kardec, 76ª edição publicada pela FEB, com base em tradução de Guillon Ribeiro, encontram-se no final do texto abaixo.

Questões para análise:
A). Qual é a duração dos intervalos entre as diferentes existências corpóreas?
B). Que é Espírito errante? Ele também progride quando está na erraticidade?
C). Há mundos destinados aos Espíritos errantes?
D.) O Espírito tem as mesmas percepções que têm os homens?
E). Os Espíritos podem ver a Deus?
Texto para leitura:
129. Pitágoras, como se sabe, não é o criador do sistema da metempsicose, que tomou dos filósofos indianos e dos meios egípcios, onde ela existia desde tempos imemoriais. (L.E. questão, 222)
130. A antiguidade dessa doutrina, portanto, em vez de ser uma objeção, devia ser antes uma prova a seu favor. Há, porém, entre a metempsicose dos antigos e a moderna doutrina da reencarnação a grande diferença de que os Espíritos rejeitam, da maneira mais absoluta, a transmigração do homem nos animais e vice-versa. (L.E. questão, 222)
131. Certas pessoas repelem a ideia da reencarnação pelo único motivo de que ela não lhes convém. (L.E. questão, 222)
132. As questões relativas ao passado e ao futuro dos indivíduos podem ser multiplicadas ao infinito, porque os problemas psicológicos e morais que não encontram solução, a não ser na pluralidade das existências, são inumeráveis. A doutrina da reencarnação é, pois, eminentemente moral e racional. Ora, o que é moral e racional não pode ser contrário a uma religião que proclame Deus como a bondade e a razão por excelência. (L.E. questão, 222)
133. O princípio da reencarnação ressalta de muitas passagens das Escrituras e se encontra especialmente formulado, de maneira explícita, no Evangelho. (L.E. questão, 222)
134. O ensinamento dos Espíritos é eminentemente cristão: ele se apoia na imortalidade da alma, nas penas e recompensas futuras, no livre-arbítrio do homem, na moral do Cristo, e portanto não é antirreligioso. (L.E. questão, 222)
135. A doutrina da reencarnação, além de lógica e confirmada pelos fatos, é a única que explica aquilo que, sem ela, é inexplicável. Além disso, ela é eminentemente consoladora e conforme à justiça mais rigorosa, sendo para o homem a tábua de salvação que Deus lhe concedeu, na sua misericórdia. (L.E. questão, 222)
136. A erraticidade, que é o estado do Espírito no intervalo das diferentes encarnações, não constitui sinal de inferioridade, pois há Espíritos errantes de todos os graus. A encarnação é um estado transitório. (L.E. questão, 225
137. Como estado, os Espíritos podem ser: encarnados, ou seja, ligados a um corpo material; errantes, ou seja, desligados do corpo e esperando uma nova encarnação para se melhorarem; Espíritos puros, ou seja, perfeitos e não tendo mais necessidade da encarnação. (L.E. questão, 226)
138. Os Espíritos errantes são mais ou menos felizes ou infelizes, segundo os seus méritos. (L.E. questão, 231)
139. Quando deixa o corpo, o Espírito ainda pertence ao mundo em que viveu ou a um mundo do mesmo grau, a menos que, durante sua vida, tenha-se elevado. Os Espíritos já purificados vêm aos mundos inferiores com frequência, a fim de os ajudar a progredir; sem isso, esses mundos estariam entregues a si mesmos, sem guias para os orientar. (L.E. questão, 233)
140. Há mundos destinados particularmente aos seres errantes, mundos que eles podem habitar temporariamente, espécies de acampamentos, de lugares em que possam repousar de erraticidades muito longas, que são sempre um pouco penosas. (L.E. questão, 234)
141. É com o fito de se instruírem e de poder mais facilmente obter permissão para ir a lugares melhores que os Espíritos se reúnem nesses mundos. (L.E. questão, 235)
142. Esses mundos são transitoriamente estéreis: não existe ali encarnação de Espíritos. (L.E. questões, 236-A e 236-B)
143. A Terra, durante o período de sua formação, já serviu de morada a Espíritos errantes. Vê-se, pois, que nada existe de inútil na natureza: cada coisa tem a sua finalidade, a sua destinação; nada é vazio, tudo é habitado, a vida se expande por toda parte. (L.E. questões, 236-D e 236-E)
144. Quanto mais se aproximam da perfeição, mais sabem os Espíritos. Os superiores, portanto, sabem muito; os inferiores são mais ou menos ignorantes em todos os assuntos. (L.E. questão, 238)
145. Os Espíritos veem o que não vemos e julgam, portanto, diferente de nós, mas isso também depende de sua elevação. (L.E. questão, 241)
146. O passado, quando os Espíritos dele tomam conhecimento, é como o presente. Mas nem tudo eles podem conhecer, a começar pela sua própria criação. (L.E. questão, 242)
147. Depois da morte, a alma vê e abarca de relance as suas migrações passadas, mas não pode ver o que Deus lhe prepara; para isso é necessário que esteja integrada n' Ele, depois de muitas existências. O conhecimento do futuro depende da perfeição do Espírito, que vê o porvir mais claramente à medida que se eleva. (L.E. questão, 243)
148. Somente os Espíritos superiores podem ver e compreender Deus; os Espíritos inferiores apenas o sentem e adivinham. Quando uma coisa não deve ser feita ou uma palavra não deve ser dita, eles o sentem como uma intuição, uma advertência invisível que os inibe de fazê-lo. (L.E., questões 244 e 244-A)
149. Para comunicar-se com Deus é preciso merecê-lo. Deus transmite suas ordens pelos Espíritos que estão mais elevados em perfeição e instrução. (L.E., questão 244-B)
Respostas às questões propostas:
A).   Qual é a duração dos intervalos entre as diferentes existências corpóreas?

Esses intervalos duram desde algumas horas até alguns milhares de séculos. Propriamente falando, não há extremo limite estabelecido para o estado de erraticidade, que pode prolongar-se muitíssimo, mas nunca é perpétuo. Cedo ou tarde, o Espírito terá que volver a uma existência apropriada a purificá-lo das máculas de suas existências precedentes. (LE, questões 223, 224, 224-A e 225)

B).   Que é Espírito errante? Ele também progride quando está na erraticidade? 

Espírito errante é a condição da alma no intervalo das encarnações. A erraticidade não é, por si só, um sinal de inferioridade dos Espíritos, porquanto há Espíritos errantes de todos os graus. Segundo a doutrina espírita, pode-se dizer que são errantes todos os Espíritos que não estão encarnados e ainda tenham de reencarnar, mas os Espíritos errantes também progridem na erraticidade. (LE, questões 224, 227, 230 e 231.)

C).   Há mundos destinados aos Espíritos errantes?

Sim, existem mundos particularmente destinados aos seres errantes, mundos que lhes podem servir de habitação temporária, espécies de bivaques, de campos onde descansem de uma demasiado longa erraticidade. (LE, questão 234.)

D).   O Espírito tem as mesmas percepções que têm os homens?

Sim, além de outras de que aí não dispunha, porque o corpo, qual véu sobre elas lançado, as obscurecia. A inteligência é um atributo, que tanto mais livremente se manifesta no Espírito, quanto menos entraves tenha que vencer. (L.E. questões 237, 240, 245, 246, 248, 249 e 249-A.)

E).    Os Espíritos podem ver a Deus?

Só os Espíritos superiores veem e compreendem Deus. Os inferiores apenas o sentem e adivinham. (LE, questão 244.)

(Fonte: O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Allan Kardec e comentários de Astolfo O. de Oliveira Filho, aoofilho@gmail.com - Londrina, Paraná (Brasil)

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