Com propriedade afirmou
Buda, numa das suas quatro nobres verdades, que tudo no mundo é sofrimento, em
face da transitoriedade da organização material ante a incomparável
imortalidade do espírito.
Para compreender-se o
sofrimento e as funções que opera no
ser, é necessário remontar-se-lhe às causas, conforme acentua o nobre
codificador do Espiritismo, Allan Kardec, esclarecendo que, não sendo atuais,
certamente são anteriores, apoiando-se na reencarnação.
É compreensível, portanto,
sua informação, tendo-se em vista que o efeito procede sempre de uma causa; se
esta não é próxima encontra-se remota, mas sempre existente.
Cada espírito escreve a
trajetória que deverá percorrer mediante os pensamentos, as palavras e as ações
que se permite durante cada experiência carnal. Transferindo de uma para outra
as conquistas e os prejuízos, capacita-se para desenvolver a seu deus interno
através dos esforços de auto-iluminação e de santificação.
Uma das funções do
sofrimento é demonstrar que todos são iguais, por isso mesmo, experimentam
idênticos tipos de padecimentos, na pobreza ou no excesso, na penúria ou na
abastança, na juventude ou na velhice, na infância ou na idade adulta,
portadores de beleza ou feiura, famosos ou ignorados...
O conhecimento do
Espiritismo e das suas propostas de amor faculta o equilíbrio necessário para
os enfrentamentos da evolução, como se apresentem no transcurso da existência.
Oferecendo coragem e bom
ânimo, demonstra que tudo obedece à planificação divina e que não cai uma folha
da árvore que não seja pela vontade de Deus, conforme asseverou Jesus.
A fim de exemplificar que
não existem exceções nas planificações divinas, Jesus, que não tinha quaisquer
dívidas perante a Consciência Cósmica, veio amar e experimentar a ingratidão
humana, submetendo-se ao holocausto com paciência, misericórdia e amor
inexcedíveis.
Do livro JESUS E VIDA
(Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis)
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