Os indivíduos se permitem o
aplauso do erro, desde que seja coletivo, pois, assim, poderão justificar que
todos o fazem;
- permitem-se inocentar o
crime, minimizando as suas tenebrosas consequências, desde que cometido pelos
poderosos de um dia, para os quais os pesos e as medidas ainda são diferentes
em várias partes do mundo;
- permitem-se gozar o que
há de mais inferior, em nome dos sensórios exacerbados pelo prazer, mesmo que
isso lhes traga o sabor amaro de remorsos dantescos;
- permitem-se ilícita
riqueza de ouro e moedas, contanto que possam obter o respaldo da impunidade;
- permitem-se o exercício
da violência, extravasando o conteúdo morbífico que lhes vai na intimidade, desde
que possam silenciar pretensos rivais ou sustentar posições mentirosas nas
avenidas terrestres;
- permitem-se o mergulho
nos pântanos do tóxico, considerando que isso lhes pode representar a fuga
hedionda da sua própria realidade, mesmo que isso signifique o despertar mais
frustrante do que os problemas anteriormente vividos.
A Humanidade, com exceções
felizes e poucas, ainda hoje, prefere os desvalores da Terra, rejeitando ou
procrastinando os legítimos valores da Vida Imortal.
Ainda agora, tristemente,
vemos que essa Humanidade prefere Barrabás a Jesus Cristo.
(J. Raul Teixeira pelo Espírito Francisco de Paula Vítor)
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