Lenta, mas,
sistematicamente, vai-se arraigando na personalidade do homem o hábito infeliz
da queixa e da reclamação.
Insubordinado, em razão da
predominância dos próprios instintos agressivos, o indivíduo sempre encontra
motivos para apresentar-se insatisfeito.
Saúde ou doença, trabalho
ou desemprego, alegria ou tristeza, calor ou frio, servem-lhe sempre de
pretexto para queixar-se, para reclamar.
Instala-se, esse vício,
fixando-se no comportamento, que se torna azedo e desagradável, ao tempo em que
fomenta distonias íntimas, neuroses, abrindo campo para que se originem
diversas enfermidades.
O queixoso padece de
hipertrofia da esperança e do otimismo.
Atrai a desdita e sintoniza
com a amargura, passando a sofrer aquilo de que aparenta desejar libertar-se.
Para quem deseja encontrar,
nunca faltam motivos de queixas e reclamações.
Estabelece, no teu
cotidiano, o compromisso de solucionar dificuldades, ao invés de gera-las, ou
complica-las quando se te apresentem.
Silencia o queixoso,
propondo-lhe fazer o melhor que lhe esteja ao alcance em detrimento do tempo
perdido em reclamações.
O azedume responde pela
ideia malsã de tudo ver de forma negativa, engendrando mecanismos de falso
martirológio.
O queixoso, normalmente,
gosta da indolência e se compraz no pessimismo.
Põe sol e beleza nas tuas
paisagens, passando de uma para outra área de ação sem o fardo do mau humor,
efeito de algo desagradável que por acaso tenha-te acontecido na anterior.
Quem sabe confiar e
trabalha, sempre alcança a meta que busca.
Do livro EPISÓDIOS DIÁRIOS
(Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis)
(Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis)
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