Os pensamentos sobre
suicídio não devem ser considerados sem importância ou vistos com indiferença. É
falso o conceito de que “quem fala sobre suicídio não tenta nem tentará
suicidar-se” .
Suicídio, a constatação da imortalidade
e que a vida continua, mas em que condições?
Você continuará a viver depois
da morte!
Com o suicídio haverá um
grande desapontamento e muita decepção, pois continuará “vivo”, conservará todas
as conquistas realizadas quando no corpo físico, sejam positivas e negativas,
as virtudes e todos os problemas que o levaram a este ato nefasto, extremado.
Será levado às “trevas
exteriores”, onde somente prantos e ranger de dentes, até que venha o “arrependimento
e o pedido sincero de perdão” a Deus, nosso Pai de amor e misericórdia, sendo
essa condição variável a cada individualidade, podendo ser de meses, anos ou
séculos nesse martírio, para só então poder criar as condições necessárias para
ser resgatado do “Vale dos Suicidas” e encaminhado a “Colônias Assistenciais”,
onde será tratado, esclarecido e orientado e preparado para nova “reencarnação
reparadora”.
Deixará marcas em seu “corpo
perispiritual” e nas próximas reencarnações, trará a área lesada pelo suicídio
como anomalia, aplicação direta da Lei de “Ação e Reação - Causa e Efeito”, a
cada um segundo o sue trabalho, o seu esforço, o seu merecimento, a sua obra, quem
semeia o ódio, vai vivenciar o efeito desse ódio, quem semeia o amor, colherá o
efeito da ação de amor, quem desrespeita a vida, colherá as ações pertinentes a
esse desrespeito, tano no plano físico (matéria) quando no espiritual
(espírito), como nos alertou o divino mestre Jesus.
Pois não é com agressão
(desrespeito) à própria individualidade, com o “autoextermínio”, que estaremos
promovendo o equilíbrio, pelo contrário, estaremos promovendo um desequilíbrio muito
grande cuja consequências funestas são inevitáveis, pois como sabemos, quem “semeia desiquilíbrio”,
colhe o efeito desse desiquilíbrio.
Suicídio é pura ilusão. Um
DOLOROSO ENGANO.
Não embarque nessa canoa
furada. Procure ajuda e orientação!
Conforme orientações de
Gerson Simões Monteiro pelo site O
Consolador: http://www.oconsolador.com.br/ano2/72/especial.html
GERSON SIMÕES
MONTEIRO
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
PARA
PREVENIR O SUICÍDIO NA JUVENTUDE
A juventude é a grande fase
de descobertas... De experimentação de novos sentimentos e sensações.
É justo, neste período de
transição entre os estágios infantil e adulto, que o turbilhão dos mais
diferentes pensamentos torne-se presente na mente do jovem, levantando
conceitos, tabus e assuntos que eram tidos como certos e inabaláveis.
O chão, outrora alicerçado
pelos pais, aos poucos, passa a desvanecer-se sob seus pés, exigindo que ele,
agora, construa seu próprio caminho.
Neste exato momento de
decisão e reflexão, o jovem “imaturo” ou o “adolescente” que jamais possuiu um
solo firme e estruturado por onde pudesse caminhar se desorienta por completo e
busca, em atitudes radicais, solucionar sua inquietação e desconforto com o
mundo.
Diante deste quadro, pode
surgir então o comportamento suicida, que, por sua vez, pode ser dividido em
gestos e tentativas suicidas. Os gestos estão relacionados a um comportamento
de lesão auto-infligida, não havendo, necessariamente, a intenção de morrer; os
quais podem ser considerados “comportamentos para chamar atenção”. Já na
tentativa, há a intenção do suicida em ser seriamente ferido ou morrer.
Vale salientar que estudos
sobre o assunto têm demonstrado que há elementos e situações que podem
contribuir para tais gestos e comportamentos.
FATORES
DE RISCO
A depressão é, certamente, o diagnóstico
psiquiátrico mais observado em adolescentes que tentam o suicídio.
Desesperança, transtornos de conduta, consumo de drogas, disfunção familiar,
eventos estressantes, abusos (físicos, sexuais ou psicológicos) e fatores
biológicos podem ser considerados os principais agentes causadores deste
distúrbio.
No entendimento dos
técnicos do Ministério da Saúde, o suicídio já é considerado um problema de
saúde pública e tem como principal causa a depressão. Esta doença, segundo a
Organização Mundial de Saúde, atinge pelo menos 8% da população mundial, o que
constitui, em termos do nosso país, aproximadamente 15 milhões de brasileiros
em estado depressivo.
Quase sempre o jovem que
pensa em suicídio dá sinal desta ideia, através de um comportamento diferente
no seu modo de viver, passando a buscar refúgio na solidão, isolando-se de tudo
e de todos. Notam-se principalmente a falta de amigos e o isolamento, pois o
jovem, por sua própria natureza, busca o grupo como forma de afirmação da sua
identidade.
Os pensamentos sobre
suicídio não devem ser considerados sem importância ou vistos com indiferença.
É falso o conceito de que “quem fala sobre suicídio não tenta nem tentará
suicidar-se”. Quaisquer que sejam os seus problemas, pensamentos, como: “Eu
preferia estar morto”, “Eu não posso fazer nada”, “Eu não agüento mais”, “Eu
sou um perdedor e um peso para os outros”, e “Os outros vão ser mais felizes
sem mim”, indicam que o jovem está correndo sérios riscos.
Esse é o momento de
ajudá-lo, procurando estar mais perto dele, demonstrando que a presença de pais
e amigos lhe faz bem. Fazê-lo sentir-se amado é fundamental para levantar a sua
autoestima.
É importante saber que o
jovem com baixa autoestima sente medo, ansiedade e outros estados negativos nos
âmbitos físico e psicológico. Passa, em razão disso, a não se cuidar: apresenta
aparência desleixada, olhar para baixo, cabeça curvada. Sente-se menor do que
os outros, isolando-se dos amigos e do grupo a que está vinculado. Sem
objetivos na vida, ele acaba entrando num processo depressivo de funestas consequências.
O
PAPEL DA FAMÍLIA
A maioria das tentativas e
das concretizações de suicídios entre jovens acontece principalmente em lares
perturbados, com famílias desestruturadas; ou oriundos de grupos familiares que
apresentam doenças somáticas e/ou mentais; ou ainda, por jovens que têm
problemas com a polícia ou com a justiça. Quantas vezes foram crianças não
desejadas, em famílias de comportamento frio, sem carinho, tristes, inseguras,
revoltadas; famílias com tendência à promiscuidade sexual e ao uso de álcool,
fumo e drogas.
Os atos dos jovens buscando
a auto eliminação são uma forma desesperada de conseguir carinho, de chamar a
atenção. Logo, o papel da família é o de funcionar como eficaz antídoto ao
suicídio.
DADOS
ESTATÍSTICOS
Os índices do recém-lançado
“Mapa da Violência IV” (WAISELFISZ, 2004), da UNESCO, abrangendo o período
entre 1993 e 2002, demonstram que os suicídios no Brasil passaram de 5.553, em
1993, para 7.715, em 2002, representando um aumento de 38,9%. No mesmo período,
o aumento é bem superior ao registrado em óbitos por acidentes de transporte
(19,5%), mas ainda está abaixo dos homicídios (62,3%).
Entre os adolescentes e
jovens de 15 a 24 anos, o aumento foi menor (30,8%), passando de 1.252 para
1.637 suicídios, entre 1993 e 2002. As situações por Estado são bem
diferenciadas: no Amapá, Maranhão e Paraíba, por exemplo, o número de suicídios
de jovens quadruplicou. Já em Estados como São Paulo, Paraná e Distrito
Federal, registrou-se a queda dos índices.
Nas capitais, o crescimento
dos suicídios no período 1993 / 2002 foi bem menor do que nos Estados como um
todo: 38,9% para os Estados e 17,9% para as capitais. Na população jovem, essa
diferença é maior ainda: 30,8% de aumento nos Estados, e só 4,9% nas capitais.
Também verificamos que, nas
capitais, os suicídios da população em geral cresceram bem mais do que os da
faixa jovem. Dentre elas, destacam-se Macapá e Cuiabá, por terem mais que
triplicado seu número absoluto de suicídios na população total, no período
considerado. Entre os jovens das capitais, as taxas de suicídios (5 em 100 mil)
são levemente maiores do que as da população total (4,4 em 100 mil), mas com
tendência a cair. As maiores taxas, tanto para a população total quanto para a
de jovens, podem ser encontradas nas regiões metropolitanas de Porto Alegre e
Fortaleza.
Considerando os dados
segundo o tamanho da população, apresentados no referido Mapa, verifica-se que
a taxa do Brasil, no ano de 1993, foi de 3,7 suicídios para cada 100 mil
habitantes. Com oscilações, ela foi crescendo lentamente para, em 2002,
apresentar-se em 4,4 suicídios por 100 mil habitantes. Comparado com os
restantes 66 países analisados, o Brasil apresenta baixas taxas de suicídios,
ocupando o 57º lugar, quando se trata de suicídios na população total, e o 53º nos
suicídios juvenis.
Não obstante, o tema, tão
grave quanto delicado, deve continuar a merecer a maior atenção de todos.
A
QUESTÃO DA IDADE
A incidência etária nos
óbitos por suicídio praticamente inexiste até os 10 anos. A partir desta idade
inicia-se uma forte escalada ascendente, para chegar à sua máxima expressão aos
22 anos, faixa que registrou 218 suicídios no ano de 2002. A partir daí ocorre
uma leve queda, diminuindo progressivamente o número absoluto à medida que a
idade avança.
A taxa geral de suicídios
no mesmo período (1993 / 2002) cresceu 38,9%, e, como no restante do mundo,
subiu muito nas faixas mais idosas da população – que costumam sofrer com
doenças graves, dificuldades financeiras ou, na terceira idade, viuvez e
rejeição da família. No entanto, o que leva os estudiosos a se preocuparem mais
com os jovens é que a incidência de suicídios nesta faixa etária ocorre cada
vez mais cedo e, muitas vezes, poderia ser evitada.
AÇÃO
DOS ESPÍRITOS OBSESSORES
A obsessão é também uma das
causas de muitos jovens darem fim à vida física. No livro de nossa autoria
“Suicídio e Suas Consequências” (MONTEIRO, Gerson Simões 2000), apresentamos o
depoimento de Hilda, Espírito de uma jovem suicida, no qual relata seus
padecimentos após a morte do corpo físico, deixando bem clara a causa do seu
gesto infeliz.
Segundo Hilda, além da sua
rebeldia em não aceitar a vida com suas naturais dificuldades e frustrações, a
influência de Espíritos obsessores também foi um fator importante para levá-la
ao autoextermínio. Aliás, sobre este assunto,
Allan Kardec, em “O Evangelho segundo o Espiritismo”,
esclarece que quase sempre a obsessão exprime a vingança que um Espírito exerce
e que, com frequência, se radica nas relações que o obsidiado manteve com ele
em encarnação anterior. Esse fato pode ser constatado no seguinte trecho do seu
depoimento, pela psicofonia do médium XAVIER, Francisco Cândido, registrado no
livro “Vozes do Grande Além” (1990):
“Fala-vos
humilde companheira que ainda sofre depois de aflitiva tragédia no suicídio,
alguém que conhece de perto a responsabilidade na queda a que se arrojou,
infeliz. Obsediada fui eu, é verdade, jovem caprichosa, contrariada em meus impulsos
afetivos, acariciei a ideia de fuga, menoscabando todos os favores que a
Providência Divina me concedera à estrada primaveril. Acalentei a ideia do
suicídio com volúpia e, com isso, através dela, fortaleci as ligações
deploráveis com os desafetos de meu passado, que falavam mais alto no presente.
Esqueci-me
dos generosos progenitores, a quem devia ternura, dos familiares com os quais
me empenhara em abençoadas dívidas de serviço; olvidei meus amigos, cuja
simpatia poderia tomar por valioso escudo em justa defesa, e desviei-me do
campo de sagradas obrigações, ignorando deliberadamente que elas representavam
os instrumentos de minha restauração espiritual... Em razão disso, padeci,
depois do túmulo, todas as humilhações que podem rebaixar a mulher indefesa”.
A
TERAPIA
O Espírito Hilda, no relato
de sua dolorosa experiência, destaca que a sua rebeldia em não aceitar a vida,
com as naturais dificuldades da juventude, gerou frustrações, e aconselha como
os jovens devem proceder para se defenderem da ideia nefasta do suicídio
(XAVIER, Francisco Cândido - 1990):
“Cumpramos nossas obrigações, visitemos o amigo enfermo, atendamos à
criança desventurada, procuremos a boa execução de nossas tarefas, busquemos o
convívio do livro nobre, tentemos a conversação robusta e edificante,
refugiemo-nos no santuário da prece e devotemo-nos à felicidade do próximo,
instalando-nos sob a tutela do bem e agindo sempre contra o pensamento
insensato, porque, através dele, a obsessão se insinua, a perseguição se
materializa e, quando acordamos, diante da própria responsabilidade, muitas
vezes a nossa consciência chora tarde demais”.
PREDISPOSIÇÃO
AO SUICÍDIO
A ideia recorrente, que vez
por outra surge na mente de muitos jovens, decorre de experiências de vidas
anteriores. Para melhor entendermos essa questão, valemo-nos dos
esclarecimentos apresentados no capítulo “Conversação Preciosa”, do livro “Ação
e Reação”, de André Luiz, pelo médium Chico Xavier (XAVIER, 1998), quando o
Ministro Sânzio, da Colônia Espiritual Nosso Lar, responde a Hilário:
“Figuremos um homem acovardado diante da luta, perpetrando o suicídio
aos quarenta anos de idade no corpo físico. Esse homem penetra no mundo
espiritual sofrendo as consequências imediatas do gesto infeliz, gastando tempo
mais ou menos longo, segundo as atenuantes e agravantes de sua deserção, para
recompor as células do veículo perispirítico, e, logo que oportuno, quando
torna a merecer o prêmio de um corpo carnal na Esfera Humana, dentre as provas
que repetirá, naturalmente se inclui a extrema tentação ao suicídio na idade
precisa em que abandonou a posição de trabalho que lhe cabia, porque as imagens
destrutivas, que arquivou em sua mente, se desdobrarão, diante dele, através do
fenômeno a que podemos chamar ”circunstâncias reflexas”, dando azo a recônditos
desequilíbrios emocionais que o situarão, logicamente, em contato com as forças
desequilibradas que se lhe ajustam ao temporário modo de ser”.
No último capítulo do livro
“Memórias de um Suicida” (PEREIRA, Yvonne 1998), quando o Espírito Camilo
Cândido Botelho (pseudônimo utilizado pelo Espírito Camilo Castelo Branco)
relata a sua resolução de reencarnar experimentando a cegueira dos quarenta aos
sessenta anos de idade, comenta também o seu receio de fracassar nessa nova
experiência reabilitadora.
Mas os instrutores
espirituais, dirigindo-se a ele, esclarecem que, ao reencarnar, Camilo levará
sólidos elementos de vitória adquiridos no longo estágio educativo na vida
espiritual, e que, por isso mesmo, seria
pouco provável que a sua vontade
se corrompesse ao ponto de arrastá-lo a maiores e mais graves
responsabilidades.
Diante, portanto, dos
esclarecimentos dos Espíritos André Luiz e Camilo Castelo Branco, podemos
concluir que, se por um lado a predisposição ao suicídio pode surgir no curso
da existência física, por outro, a Misericórdia Divina providencia sempre os
recursos necessários ao Espírito falido, antes de sua volta à Terra, para que
ele saia vitorioso.
ASPECTOS
PREVENTIVOS
A compreensão dos conflitos
da adolescência deve ser obrigação de pais, professores, médicos clínicos,
pediatras, terapeutas e de qualquer adulto que lide com jovens. O adolescente
deve ser estimulado a se agrupar e discutir entre si os seus problemas. A
sociedade deve dar condições para que nossos jovens, mesmo perturbados,
incorporem objetivos saudáveis nas suas perspectivas de vida, para que possam
se tornar bons pais e assim evitar ou diminuir o sofrimento de novas gerações.
Aos pais, cabe a tarefa de,
desde cedo, dar orientação religiosa aos seus filhos. Ela consiste basicamente
em ensiná-los a orar a Deus, a valorizar a vida como dom desse nosso Pai de
Amor e Bondade, a enfrentar os desafios e demonstrar-lhes a necessidade de amar
todos os seus irmãos em humanidade, caminho para se transformarem em verdadeiros
homens de bem.
Com essa orientação
espiritual, na adolescência, eles serão capazes de distanciar-se dos vícios e
das drogas que naturalmente levam muitos jovens a morrer antes do tempo,
constituindo-se, tal comportamento, na principal proteção para não acabarem com
a própria vida. Diante disso, podemos concluir que a educação do Espírito é o melhor
preventivo contra o suicídio.
Suicídio
– o grande engano, uma pura ilusão!
Antes de pensar em Suicídio, procure se informar o que nos diz a Doutrina Espírita, e evite essa grande tragédia, recomendamos as seguintes obras para se esclarecer e evitar esse mal maior:
01 – Memórias de um Suicida, de Yvonne Pereira;
02 – O Martírios dos Suicidas, de Almerindo Martins de castro;
03 - Suicídio e suas Consequências, de Gerson Simões Ferreira;
04 - Ação e Reação, capítulo Conversação Preciosa, pelo médium Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz;
05 - Vozes do Grande Além, por Espíritos diversos, pelo médium Francisco Cândido Xavier;
06 – O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo V, Bem-aventurados os aflitos, Allan Kardec.
Antes de pensar em Suicídio, procure se informar o que nos diz a Doutrina Espírita, e evite essa grande tragédia, recomendamos as seguintes obras para se esclarecer e evitar esse mal maior:
01 – Memórias de um Suicida, de Yvonne Pereira;
02 – O Martírios dos Suicidas, de Almerindo Martins de castro;
03 - Suicídio e suas Consequências, de Gerson Simões Ferreira;
04 - Ação e Reação, capítulo Conversação Preciosa, pelo médium Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz;
05 - Vozes do Grande Além, por Espíritos diversos, pelo médium Francisco Cândido Xavier;
06 – O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo V, Bem-aventurados os aflitos, Allan Kardec.
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