O cepticismo que grassa,
dominador, de certo modo está presente no comportamento de muitas pessoas que
se movimentam nos arraiais da fé.
Disfarçado de “crítica
construtiva”, leva inúmeras criaturas a arremeterem contra outras, destruindo
com os camartelos da impiedade as construções que não compreendem.
Nas Entidades a que se
filiam, essas pessoas assumem uma postura formal, que os atos contradizem no
dia-a-dia.
Participam dos cultos religiosos com fervor, não raro, aparente, logo retornando aos comportamentos que negam a crença a que se vinculam.
Em nome da religião prosseguem conquistando o mundo e se apresentam com uma crueldade inimaginável em relação aos que tomam como inimigos.
É certo que, em todas as épocas, foi assim. No entanto, os esforços da cultura, da ética e da civilização poderiam haver logrado resultados mais positivos, o que, lamentavelmente, não aconteceu.
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Os que se apoiam na razão,
aceitando os postulados espirituais por experiência pessoal que a lógica
afirma, têm o dever de superar essa conduta ambígua.
É certo que o homem tem o direito de discorda e o dever de laborar em favor da verdade. Todavia, não lhe é lícito brandir a espada de combatente impiedoso, seguindo ao campo, para ferir e esmagar.
Quando o indivíduo se desarmar da prepotência e se conscientizar, realmente, dos objetivos da vida, agirá com maior correção, coerente com os objetivos que busca alcançar.
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As palavras eloquentes
chamam a atenção e sensibilizam, mas os exemplos são os que conquistam e
convencem.
Por isso, a aquisição da fé
espírita proporciona paz interior, enquanto liberta o homem das paixões de
grei, de casta, de raça e de ideologias escravizadoras.
Indispensável que cada um
realize a avaliação periódica em torno do comportamento, para o prosseguimento
correto das ações.
Não foi por outra razão que
o apóstolo Tiago afirmou: “Fé sem obras é estéril” e Allan Kardec acentuou que
“a transformação moral do homem para melhor” é o atestado legítimo do seu valor
e da sua fé.
Do Livro: “LUZ DA ESPERANÇA”
(Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis)
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