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Sejam bem vindos ao GFE Jésus Gonçalces

Este blog é destinado à divulgação da Doutrina Espírita, do Grupo da Fraternidade Espírita "Jésus Gonçalves", de suas atividades, eventos e integração entre os fraternistas e simpatizantes.

Encontrará vários artigos e mensagens acerca das temáticas existenciais e vários vídeos informativos, bem como vídeos palestras com os mais renomados oradores de nossa doutrina, na parte inferior encontrará relação dos livros espíritas sugeridos e filmes espiritualistas e espíritas, possibilitando a você a quebra de paradígmas e a conhecer verdadeiramente o que é o Espiritismo, pois o próprio Jesus nos alertou:

"Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará"
"Ammai-vos e instrí-vos"

Condições básicas para nossa evolução, através dá fé raciocianda, apoiada em seu tríplice aspecto: Ciência, Filosofia e Religião, a Doutrina Espírita nos possibilita o crescimento ascencional, por ser consoladora, esclarecedora, pacificadora , encaixando-se perfeitamente como "Consolador " prometido por Jesus.

Para quaisquer dúvidas, esclarecimentos, críticas e sugestões, mandenos um e.mail:
gfe.jesus.goncalves@gmail.com e teremos uma imensa satisfação em lhe contactar.
Muita paz e harmonia a todos.

Délcio Fonsêca Mafra

Délcio Fonsêca Mafra

domingo, 17 de julho de 2011

Você é Médium?

A primeira característica da mediunidade é a facilidade em captar energias: negativas e ou positivas em quaisquer graus, no ambiente onde se encontram.

Essas emanações tanto podem ser positivas ou negativas, dependendo da qualidade dos espíritos que estão nos influenciando.

Será positiva, se os espíritos envolvidos são superiores. Nesse caso a sensação produz um bem estar muito grande, uma leveza, uma alegria, aquela impressão de estarmos nas nuvens, devido ao alto padrão vibratório, resultado das frequências elevadas que produzem energias dulcificantes, quintessenciadas, oriundas dos espíritos Superiores.

Será negativa, se os espíritos envolvidos são inferiores. Nesse caso a sensação produz um mal- estar muito grande, uma irritação, uma tristeza, um cansaço; aquela impressão de peso nos puxando para baixo, dificuldades respiratórias, taquicardia, devido ao baixo padrão vibratório, resultado das frequências inferiores (terra a terra) que produzem energias deletérias, densas, pesadas, irritantes, oriundas dos espíritos Inferiores (ignorantes, doentes, galhofeiros, maledicentes, vingativos e maus e etc)

Geralmente em ambientes com maior aglomeração de pessoas (com todos os tipos de pensamentos, sentimentos e intensões) torna-se mais fácil essa captação fluídica, por isso dizemos ser “ambientes de risco”.

Devido a essa constante influenciação, pode o médium alterar repentinamente sua condição psico-emocional, da alegria à tristeza; da mansuetude, à raiva e assim por diante. Por ser mais sensível do que as outras pessoas, sente com mais frequência as flutuações vibracional além de vivenciar situações estranhas e aflitivas, o que requer um vigilância constante (orai e vigiai).

O maior estudioso deste tema foi o codificador do Espiritismo, Allan Kardec (1804-1869) que assim definiu a mediunidade: “todo aquele que sente em um grau qualquer influência dos espíritos, é, por esse fato, médium”. (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec)

O médium é capaz de produzir um fenômeno de atração magnética e, assim como um imã, consegue captar o campo áurico de uma pessoa ou de alguém que já morreu. Ele é uma ponte entre vivos e espíritos e experimenta fenômenos  que desafiam até a ciência.

Para os céticos, o médium é considerado um “portador de algum distúrbio psiquiátrico”, o que não é verdade. O DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) - a bíblia da psiquiatria -orienta que os médicos devem tomar cuidado para não diagnosticar os médiuns como pessoas portadoras de alguma psicopatia.

A ciência é resistente aos fenômenos mediúnicos e, para entender porque isto ocorre, devemos lembrar que até o final do século XIX a mediunidade era chamada de “histeria de múltipla personalidade”.

Os médiuns são porta-vozes das “Diversas Moradas da Casa do Pai”e, um mundo que as pessoas desejam que exista; isto corre porque a ciência deixa de satisfazer ou atender a uma necessidade emocional.

Eles são, portanto, canais de alívio para muitas aflições, sendo encontrados na religião espírita, no catolicismo, no protestantismo, no budismo, no hinduísmo, ou seja, em todas as religiões conhecidas da atualidade.

A mediunidade não escolhe credo, raça ou condição social; ela é Divina e universal.
 

Tipos de Médiuns (os mais comuns)

Médium de Cura: aquele que a espiritualidade Superior utiliza para realizar as curas, através da imposição das mãos no doente, devido à grande sensibilidade de que são possuidores, colocando-se como instrumentos, por meio do qual os Espíritos Superiores, em nome de Deus e de Jesus, transmitem seus fluidos balsamizantes, que são transferidos do médium ao enfermo.

Médium Desobsessor ou Esclarecedor: aquele com capacidade para orientar os espíritos (encarnados e ou desencarnados) que não são evoluídos, contribuindo para sua elevação através do diálogo fraternal, onde o amor é a tônica para chegar à sua transformação moral, ou seja, à evangelização. Geralmente nesse primeiro contato, a pessoa pode sentir-se mal, chegando a dar trabalho para os médiuns mais experientes do centro espírita e os espíritos inferiores não aceitarem de imediato os conselhos, sendo necessários novos diálogos em reuniões específicas em outros dias.

Médium Intuitivo: aquele que capta os pensamentos dos espíritos desencarnados (Superiores ou Inferiores), descrevem locais e situações sem verem e ouvirem de modo consciente.

Médium Psicógrafo: aquele quem escreve mensagens provenientes do plano espiritual, auxiliados por seus mentores (como o caso do maior médium brasileiro, já falecido, Chico Xavier).

Médium Psicopictógrafo: aquele que incorpora pintores desencarnados, desenhando nas telas obras fantásticas (como o médium Gasparetto, conhecido internacionalmente).

Médium Vidente: aquele que consegue ver na dimensão espiritual de onde está presente (pode voltar-se para o futuro e passado, tendo visões de algo que poderá ocorrer ou que já tenha ocorrido). Muitos recorrem à telepatia (quando é possível ouvir a voz, ou subvoz no seu interior).

Médium Clarevidente: aquele que consegue ver (espíritos e ambientes) na dimensão espiritual fora do ambiente onde se encontra.

Médium Audiente: aquele que consegue ouvir os espíritos desencarnados e sons na dimensão espiritual no ambiente onde se encontram.

Médium Clariaudiente: aquele que consegue ouvir os espíritos desencarnados e sons na dimensão espiritual fora do ambiente onde se encontram.

Médium Psicofônico: aquele que recebe a influência do espírito e a transmite através da fala, podendo falar com sua própria voz ou com a voz do espírito comunicante, dependendo da sensibilidade do médium (o médium fala como se fosse outra pessoa).

Médium de Xenoglassia: aquele que consegue falar ou escrever em outros idiomas.

Médium de Efeito Físicos: aquele que produz grande quantidade de energia ectoplasmática (ectoplasma) que é utilizada pelos espíritos desencarnados (Superiores e Inferiores) para produção de efeitos físicos e/ou materialização ponderáveis e visíveis nas chamadas reuniões de materializações luminosas.

O que acontece em uma manifestação mediúnica?

O médium concentra-se (fecha os olhos, deixando a mente quieta, desvia seu pensamento para observação de sua respiração) para que, depois de alguns minutos, ocorram as primeiras impressões (os arrepios, a sensação de calor, de frio, efeito banlom, a aceleração dos batimentos cardíacos, alguns movimentos involuntários e a sensação de uma outra energia ao seu redor).

Assim, inicia-se o envolvimento cerebral nas regiões da glândula pineal (centro do cérebro), lobo temporal e o sistema límbico (responsável pelas emoções).

A atividade na respiração celular pode fazer com que se produza a energia ectoplasmática (ectoplasma), ou seja, a energia animalizada humana que possibilita o corpo contatar com o espirito através da expansão perispirítica (períspirito).

A glândula pineal é definida como uma espécie de “antena” que capta as vibrações dos espíritos. Também é responsável por regular a produção hormonal e funciona no desenvolvimento do corpo. Essa glândula produz melatonina (que tem um efeito sedativo), sendo responsável pela percepção da passagem do tempo - isso explica o fato de o médium não ter noção do tempo em que ficou no transe.

Entre uma manifestação e outra, necessita o médium desvencilhar-se da influência vibracional do espirito que acabou de comunicar-se, através de uma concentração e prece, o que leva de um a três minutos, variando de médium para médium, para que se reposicione para nova manifestação em se tratando de médiuns educados mediunicamente e equilibrados

Quando o médium fica dando passividade a espíritos, um atrás do outro, significa que está desequilibrado, sem educação mediúnica (controle do processo), precisa ser afastado da atividade mediúnica para sua segurança e encaminhado para a reunião de tratamento espiritual e reciclagem sobre mediunidade através dos cursos específicos para que tenha melhor informação do processo fenomênico, readquirindo seu equilíbrio, reintegra-se a equipe mediúnica normalmente.

Depois do término dos trabalhos, o médium precisa refazer o seu campo energético-espiritual, através de preces, pensamentos edificantes e repouso, para que o ectoplasma (substância semimaterial - energia animalizada do médium), que é largamente usada se renove posteriormente, devendo ingerir proteínas para retornar ao seu estado normal.

Mediunidade realmente existe?

O físico francês Patrick Druot, pesquisador do Instituto Monroe dos Estados Unidos, afirmou que “a mediunidade existe. A ciência sabe como o cérebro funciona quimicamente, mas ainda não sabe o que faz o cérebro funcionar nos casos mediúnicos”.

Conclui-se que a mediunidade não pode ser vista apenas como algo religioso, mas como um atributo biológico. O aumento do interesse pelos assuntos relacionados à mediunidade é explicado pelo desejo de se ter certeza de que a morte não é o fim, e que é possível contatar com os que já partiram (e que se encontrarão posteriormente).

Quanto mais evoluído for o espirito que está auxiliando o trabalho do médium, maior é o seu nível de consciência. A incorporação deve ocorrer de maneira suave, harmônica, sendo o médium um portador de palavras de amor. 

O ponto em comum de todos os médiuns é o sentimento de ajuda ao próximo. A honestidade é o mais importante aspecto de suas vidas. O desenvolvimento da mediunidade significa estar presente no mundo e não desligar-se dele.

O médium possui uma responsabilidade maior do que uma pessoa comum.

Não existe sinal de santificação, ao contrário; é uma vida com muitas experiências difíceis que acabam por proporcionar o seu amadurecimento e consequentemente sua evolução espiritual.

O dever de todo médium é amar, respeitar o próximo, doar seus ouvidos (através de muita paciência) e consolar os que necessitam. Deve ter sua moral sempre aperfeiçoada e lembrar que todos nós estamos sujeitos a Lei de Ação e Reação (causa e efeito ou karma). É importante aplicar-se ao serviço do bem, convertendo-se em um instrumento de luz para si próprio e para todos os que o rodeiam.

A mediunidade é uma dádiva para remissão de espíritos endividados, errantes perante a Lei Divina, que com o exercício mediúnico alicerçado na Lei de Amor e Caridade encontram na misericórdia Divina valiosa oportunidade de redenção.
(Fontes: Texto de Monica Buonfiglio e O Livro dos Médiuns, Allan Kardec) 

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